Para gerar outra vida, a concha recebe a areia, que incomoda, e fere, e magoa, mas que, por defesa e ânsia de criação, a ostra envolve com camadas e camadas de Nácar puro...
(Como proteção, envolve o mínimo grão com sua melhor produção...) E este, ínfimo grão mutante, de mais um entre milhares torna-se único. Aquele que, burilado pelo tempo e pelo esforço, pelo contínuo trabalho, pelo doar-se constante de sua agora origem, torna-se pérola... Que se mostra, e vive, e brilha, apenas e tão somente quando a concha se abre... Ouse, nesta vida, ser concha! Permita-se, nesta vida, ser pérola! Quando alguém te magoar ou te ferir, revista-se da mais preciosa jóia de Deus: cubra-se de amor e ternura. Se seguirmos o exemplo da concha, o ódio não terá como se desenvolver, mais o amor se estenderá e será o revestimento mais belo e precioso que será dado em troca de toda areia da vida que venha nos ferir.
Desconheço autoria
|
domingo, 2 de setembro de 2012
A Concha e a Pérola
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Há um livro "Ostra feliz não faz pérola" de Rubem Alves que através de contos e crônicas, mostra-nos a "engrenagem da vida"...
ResponderExcluirBelo texto.
[ ] Célia.
Lindo isso,Verinha!Bela lição passa! beijos,linda semana!chica
ResponderExcluirOi Verinha. Encontrei seu blog que por sinal é muito lindo.
ResponderExcluirJá sou seguidor.
Espero a sua visita.
Um grande abraço.
Maravilhoso e profundo texto de ensinamento.
ResponderExcluirObrigada, Verinha.
Um abraço,
da Lúcia
Que bom que podes voltar!Li agorinha!beijos,chica
ResponderExcluirLindo!
ResponderExcluirBeijos e meu carinho :)