domingo, 2 de setembro de 2012

A Concha e a Pérola



Para gerar outra vida, a concha recebe a areia, que incomoda, e fere, e magoa, mas que, por defesa e ânsia de criação, a ostra envolve com camadas e camadas de Nácar puro...

(Como proteção, envolve o mínimo grão com sua melhor produção...) E este, ínfimo grão mutante, de mais um entre milhares torna-se único.

Aquele que, burilado pelo tempo e pelo esforço, pelo contínuo trabalho, pelo doar-se constante de sua agora origem, torna-se pérola...

Que se mostra, e vive, e brilha, apenas e tão somente quando a concha se abre...

Ouse, nesta vida, ser concha!
Permita-se, nesta vida, ser pérola!

Quando alguém te magoar ou te ferir, revista-se da mais preciosa jóia de Deus: cubra-se de amor e ternura.

Se seguirmos o exemplo da concha, o ódio não terá como se desenvolver, mais o amor se estenderá e será o revestimento mais belo e precioso que será dado em troca de toda areia da vida que venha nos ferir.

Desconheço autoria

6 comentários:

  1. Há um livro "Ostra feliz não faz pérola" de Rubem Alves que através de contos e crônicas, mostra-nos a "engrenagem da vida"...
    Belo texto.
    [ ] Célia.

    ResponderExcluir
  2. Lindo isso,Verinha!Bela lição passa! beijos,linda semana!chica

    ResponderExcluir
  3. Oi Verinha. Encontrei seu blog que por sinal é muito lindo.
    Já sou seguidor.
    Espero a sua visita.
    Um grande abraço.

    ResponderExcluir
  4. Maravilhoso e profundo texto de ensinamento.
    Obrigada, Verinha.
    Um abraço,
    da Lúcia

    ResponderExcluir
  5. Que bom que podes voltar!Li agorinha!beijos,chica

    ResponderExcluir